Meu caso




(pagina em construção)

Esta pagina tem por objetivo principal tornar publica minha situação constituindo e fundamentado denuncia de diversas irregularidades, que no momento prefiro até se abster nomeá las, para não correr o risco de acabar cometendo eu também algumas irregularidades, e até porque é difícil escolher adjetivos quando a indignação traz a mente termos um tanto politicamente incorretos...

Cada vez que um direito é infringido e seu titular não lutar por reparação (civilizadamente) a democracia se enfraquece tornando o poder que emana do povo cada vez menos eficaz em garantir a “Ordem e Progresso”...

Acredito que de certa forma denunciar seja até um dever cívico e democrático  pois sendo que “Todo poder emana do povo” e este se constitui de indivíduos, cada indivíduo tem sua parte de responsabilidade em cuidar que o poder que emana do povo seja aplicado para o bem comum, para que as instituições funcionem adequadamente, para manter o que foi conquistado com muita luta no passado, muitas vezes com o custo de vidas...

Reclamar e ou denunciar é um direito garantido por lei, além de ser um ato até recomendado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) veja aqui a integra do texto de onde foi extraído o trecho abaixo:

“...também cabe à imprensa apontar as omissões das autoridades de saúde, as deficiências dos serviços públicos e privados, os abusos dos planos de saúde, os erros de instituições e profissionais. Fundamentada, a denúncia auxilia e agiliza a apuração dos fatos.

Espero que assim seja...

Meu caso envolve problemas descritos como associados a espinha bífida, e a espinha bífida em si  em diversas situações ao longo de vários anos (consultas e exames) nas quais ocorrem diversas negligencias médicas tão grosseiras a ponto de ser difícil de acreditar em algumas, tentei varias vezes resolver o caso de forma amigável reclamando com médicos e no serviço de saúde de minha cidade mas as respostas que obtive não foram satisfatórias e no fim me sugeriram buscar solução na justiça, coisa que estou tentando mas ta um tanto complicado...

Bom, vamos então partir para historia do meu caso, que é longa e complicada devido as circunstancias, acho que não faz sentido no momento contar fatos que estão além dos que estão ao alcance de reparação civil e ou que não estejam devidamente documentados, afinal não se trata só de uma historia, se trata de denuncia e esta precisa de estar fundamentada com provas para não incorrer em risco de que esta seja voltada contra o denunciante.

Sendo que as provas constituem a base da denuncia, convém apresenta-las e cometa-las dentro da linha do tempo dos fatos ocorridos, então aqui a historia se incia perto do final de 1997, quando eu trabalhava já a cerca de um ano em uma empresa na função de auxiliar de manutenção como soldador/serralheiro e devido ao tipo de serviço que eu estava executando na época condicionar a uma postura inadequada ao longo de mais de um mês fui acometido de fortes dores no tórax e coluna lombar, a situação me levou a usar o convenio médico da empresa para se consultar e descobrir se havia algo de errado em minha coluna pois apesar da má postura, me parecia que não se justificava a intensidade das dores.

Não me lembro muito bem dos detalhes mas, durante a consulta relatei os fatos ao médico (Ortopedista) e este ouviu minha queixa e pediu que eu se submetesse a radiografias das duas regiões doloridas, não me lembro de ter havido exame físico  quando retornei com os exames o medico os analisou e disse que não haviam alterações significativas, pois exceto na coluna dorsal haviam alterações minimas e comuns na minha faixa etária  dai me prescreveu tratamento com medicamentos e fisioterapia, o tratamento alcançou relativo sucesso, e seu final coincidiu com o final do serviço que me condicionava a permanecer em postura viciosa, por isso não procurei mais assistência médica até meu desligamento da empresa, até porque mesmo nao havendo remissão total dos sintomas, mas tendo o laudo do exame de Raio-X e o parecer do médico assistente de que não havia problemas significativos em minha coluna, conclui que as dores residuais seriam decorrentes de uma hernia inguinal que eu havia sido operado alguns anos antes e que segundo o médico (clinico geral) que me diagnosticou e me encaminhou para cirurgia esta causava as dores que eu tinha na virilha e na coluna, depois do processo de recuperação que foi relativamente longo, as dores diminuíram muito, mas não cessaram totalmente, me levando a crer que que a operação não foi muito bem sucedida, ou que devido não ter observado rigorosamente as recomendações sobre o período de repouso houve alguma complicação, por isso me resignei a suportar as dores do que me submeter novamente a "via Crucis" que foi a cirurgia e o processo de recuperação...



A imagem da  esquerda é o laudo do exame de radiografia da época com os dados que possam identificar os responsáveis pelo pedido e por laudar o exame suprimidos para evitar acusações de injuria, difamação e etc, o mesmo procedimento ocorre nas demais imagens de laudos  a seguir

A imagem a direita é do exame da época, devido ao processo improvisado que usei para fotografar (fixei as radiografias em uma placa de plastico tranco semi transparente contra luz) perdeu-se muito da resolução original, mas mesmo assim da para ver algumas anomalias não listadas no laudo, mas que infelizmente na época eu não conhecia, por isso não tomei nenhuma providencia.

Passaram-se alguns anos até que no final de 2011 tive algumas crises de dores nas costas e desta vez não tendo beneficio de convenio médico na empresa que trabalhava no momento recorri ao SUS, ao me consultar o médico pediu novas radiografias.






















As imagens acima são uma fotografia improvisada do novo exame em questão, e a digitalização do seu respectivo laudo, novamente aparecem as mesmas anomalias e no laudo não há menção delas.

Um detalhe interessante é que o mesmo dr. que assina o laudo anterior na rede privada também assina este realizado na rede publica.

A titulo de estabelecer algum parâmetro ilustrativo de quão sutis podem ser as anomalias identificáveis em exames de Raios-X cito este site de radiologia (estrangeiro) navegando pelo site e observando as diversas imagens onde se demonstram imagens de anatomia normal, e também de fraturas, da pra se ter alguma noção de quão sutil pode ser uma fratura, e o nível de treinamento exigido para os profissionais da área, logo, acredito eu que pode-se concluir sem sombra de duvida que a omissão de falhas ósseas tão evidentemente visíveis nos exames de Raios-X a que fui submetido se constituem de negligencias diagnosticas absurdamente grosseiras.

Ao lado vem o laudo do exame de Tomografia de 2012 nele consta a ocorrência de espinha bífida em S1, que é uma das anomalias que aparecem nas imagens de Raios-X mas não constam nos laudos, esta se encontra circulada em vermelho na parte de baixo da imagem acima e da anterior.

Retornei ao médico levando o exame de Raios-X e ao o analisa-lo o dr. (Ortopedista) me informou que eu tinha na coluna um defeito de nascença chamado espinha bífida e redução de espaço discal, e resolveu pedir exame de tomografia, ao retornar trazendo o exame o dr. me deu algumas breves explicações verbalmente sobre esses problemas dizendo que me que causariam dores frequentemente e me imporiam certas limitações a realizam esforços físicos severos e etc. sob pena de agravamento do quadro, e me prescreveu tratamento medicamentoso e fisioterápico  que também alcançaram relativo sucesso e em virtude disso passei um bom tempo sem procurar auxilio médico novamente, até que em 2015 as dores que eram esporádicas e leves ficaram frequentes e mais severas progressivamente, por isso procurei novamente a rede publica de saúde levando os exames anteriores e me foi indicado realizar nova Tomografia com o objetivo de avaliar se houve piora do quadro, o que se confirmou e deu ensejo a novo encaminhamento para consulta com Ortopedista.

A seguir vem o laudo e um recorte a imagem impressa da Tomografia de 2015:



















Ao comparar os dois laudos fiquei muito intrigado com o fato do segundo omitir a ocorrência de espinha bífida, na verdade achei um absurdo mesmo, e um indicio de grave negligencia, sendo portanto possível que não tivesse sido a única, tendo em vista que apesar de se queixar de dor e crepitação (estalos) na altura do peito não recebi nem explicação, nem mesmo a devida atenção dos médicos que me atenderam, sendo assim, mesmo que houvesse algo de errado ali, seria bem difícil de ser diagnosticado, a partir deste raciocínio me dispus a comparar as imagens contidas na Tomografia com imagens da internet que contivessem a coluna vertebral normal, eis o que descobri:



















Não só havia defeitos de nascença na parte baixa da minha coluna (espinha bífida – apontada no laudo anterior e omitida no ultimo), como também havia defeitos bem na altura que eu sentia dores e estalidos, fiquei muito “p” da vida ao analisar as radiografias que tinha guardado e constatar que esses defeitos estavam visíveis nelas, como pode algo que aparece em exames simples como o de Raios-X ser omitido em dois exames diferentes de Tomografia que são muito mais abrangentes?
Absurdo é pouco para definir o caso...

A seguir uma lista de links no intuito de dirimir qualquer controvérsia a respeito de haver ou não anomalias na minha vértebra L1 visíveis nos meus exames de Radiografia e Tomografia:

* ANATOMIA ONLINE - O site mais completo de anatomia humana
* Neurocirurgia BH - Alexandre Miranda

Sites de Radiologia
* RADIOLOGY masterclass - Thoracolumbar spine - Normal anatomy

Ilustrações técnicas em 3D

* ESQUELETO EM 3D - COM MUSCULATURA INTERCOSTAL - FRENTE - COSTAS

Video no YouTube de exame de Tomogra


Tenho ouvido de varias pessoas, inclusive de alguns advogados que pesquisa de internet não é base solida para se provar erros em diagnostico por imagem, que somente outro médico poderia atestar isso e etc; eis nos links acima a prova que tal argumentação é que  carece de base solida, acredito que com estes links nem pro sujeito da foto ao lado ainda poderia haver alguma suspeita de controvérsia, rs.


Sendo a coluna vertebral um conjunto biomecânico  é perfeitamente cabível que um leigo em medicina analise as imagens e estabelecer um julgamento com base nos rudimentos da física e da engenharia, por ex. é fácil notar que o ângulo assinalado em vermelho na primeira imagem é menor que o da segunda, e também é fácil chegar a conclusão obvia que o aumento deste ângulo muda a distribuição da tensão sobre as partes do conjunto e altera o seu centro de gravidade o que predispõe ao desgaste prematuro do conjunto por inteiro... E é exatamente isto que se na imagem...

Ainda pasmo com tal absurdo me dirigi ao serviço de saúde municipal para reclamar sobre a situação e fui orientado a reclamar no local de origem do exame, ao qual fui pessoalmente e fiz questão de que consta-se no protocolo da reclamação a omissão de espinha bífida em S1 e que fosse verificado a ocorrência de má formação em L1 (primeira vértebra lombar, fica logo abaixo da ultima vértebra que possui costelas). Fui bem especifico e claro em minha reclamação como se pode ver na imagem abaixo a esquerda :























Porem como se vê na imagem a direita a resposta deixou muuuiiitttooo a desejar, veja só e reflita se tenho razão ou não em me sentir intelectualmente ofendido com a nota manuscrita na parte de baixo do laudo, devido a péssima caligrafia creio que seja conveniente 'traduzir' os garranchos em questão, a nota diz :

O laudo foi revisado e conferido com o que estava digitado no sistema e verificou-se que faltou imprimir o restante do laudo já digitado, agora foi impresso o laudo completo”

Creio não haver explicação lógica para que um documento digitado ser impresso parcialmente, ainda mais para que após “revisado e conferido” o documento seja impresso com a parte final que faltou no primeiro e entre o tópico: Os seguintes aspectos foram observados, no primeiro conste na primeira linha um aspecto que não consta no segundo, a saber : “bom alinhamento dos corpos vertebrais”, muito curioso este fato, será que na revisão foi verificado que o alinhamento dos corpos vertebrais não esta bom? Porque será que não foi especificado? Ou será que a referida linha desapareceu do laudo revisado pelo mesmo motivo misterioso que causou o desaparecimento de 7 linhas do laudo original?

E as anomalias óbvias em L1 a qualquer um que compare qualquer imagem representativa da coluna vertebral com a do exame note que há algo de anormal, porque será que não se mencionou nada a respeito no laudo, nem nos garranchos manuscritos?

E os absurdo não param por ai, por incrível que pareça ainda tem mais, ao retirar o laudo “revisado” e ao questionar o porque de não ter sido incluída na “revisão” a ocorrência de anomalias em L1 tive como resposta que estas não constam nas imagens impressas do exame de em questão por isso não haveria responsabilidade daquela instituição por elas, como se eu já não contasse "com essa astucia" e não tivesse pesquisado antes como funcionam os exames de Tomografia, nem deu muito trabalho tá cheio de videos no YouTube sobre o assunto, e estes não deixam a menor margem de duvida que apesar de não constar entre as imagens impressas a imagem de reconstrução (colorida) em que aparece o defeito em questão, nem ter sido entregue o CD do exame como no exame de 2012 em que constam centenas de imagens que não figuram entre as poucas imagens impressas é óbvio que quem teve acesso ao exame na integra teve acesso ao mesmo tipo de imagens que extrai do CD do exame mais antigo, até mesmo porque o segmento da coluna estudado nos dois exames é exatamente o mesmo, e se tratando de anomalias congênitas (defeitos de nascença) não é possível aparecerem em um exame e não aparecerem em outro mais recente.

Ser ignorado apesar do meu modo cortes em afirmar suspeitar de que haviam anomalias em L1 ao invés de ser taxativo, direto e objetivo me deixou profundamente chateado pois a meu ver tal comportamento ultrapassou os limites do ato culposo e adentrou no ato doloso, apesar de que como demonstrarei nas imagens a seguir as referidas anomalias aparecem de forma inequívoca em nos diversos planos do exame, não há meio de 'engolir', pode-se com muito esforço entender que a falha pode ter sido causada talvez até por excesso de trabalho tendo em vista que a rede publica geralmente esta sobrecarregada, mas após apontar a falha explicitamente e de forma documentada e esta ainda assim ser ignorada, fica configurado no mínimo dolo eventual...

Um fato bastante a relevante a ser mencionado é que na "revisão" do laudo se menciona "esclerose ossea" na vértebra que tem espinha bífida, pesquisei o assunto e descobri que isso significa que o local em questão estaria se calcificando como reação a lesões, (que já aparecem nas imagens do exame de 2012 mas não consta no laudo) ou seja a presença de esclerose na área com espinha bífida indica que a mesma tem alguma importância no quadro clinico e esta deveria ser investigada pelos médicos assistentes que me atenderam, mas isso não ocorreu, prova disso é que nenhum deles especificou a CID da espinha bífida que possuo em nenhum documento ( prontuários, cartas ao INSS).


Veja a seguir colagens a partir das imagens de  'fatias' de L1


Veja a vértebra em questão em close:

Repare nos locais indicados pelas setas e note que há indícios de trincas em diversos pontos da vértebra e sinal de algum tipo de erosão no meio dela, além de ficar muito claro que as hastes não estão fundidas no corpo da vértebra, consequentemente não podem ser consideradas processos transversos, é no mínimo muito estranho não haver nenhuma menção a isso nos laudos...




A titulo de comparação observe a colagem ao lado, a imagem do alto é de uma vértebra que possui costelas, note que as hastes se encaixam no corpo da vértebra simetricamente, e que estas se prolongam até ultrapassar a área do exame, demonstrando assim se tratar de costelas... na imagem de baixo as hastes são fixas no corpo da vértebra e são simétricas e curtas demostrando se tratar de processos transversos, agora compare com as imagens a seguir e note que estas tem características mistas entre os dois tipos de vértebras acima, e de forma alguma nem mesmo um leigo que esteja relativamente informado pode deixar de perceber que se trata de uma vértebra anormal, ainda mais porque a referida vértebra esta fatiada em dezenas de imagens similares... 

























 O vídeo a seguir foi criado gravando a exibição do exame no modo filme por meio de um aplicativo que grava o desktop.

 Por meio do vídeo da pra se ter uma noção melhor de como estão dispostas as imagens no exame e da para visualizar bem cada vértebra surgindo em sequencia, como o segmento em questão é a coluna lombo-sacra aparece no exame a ultima vértebra que possui costelas (vértebra dorsal) que aparecem como hastes longas e articuladas que se prolongam além da área de abrangência do exame, as demais possuem pequenas hastes curtas e fixas chamadas processos transversos, porem no meu exame logo após a vértebra dorsal, aparece uma vértebra que possui hastes curtas e deformadas, apesar de ser redundância bater de novo nessa mesma tecla, creio que seja necessário para que fique provado de forma inequívoca que há alguma anomalia no ponto em questão, pois por incrível que pareça tenho ouvido que isso apenas um outro médico pode atestar...
 




Observe na imagem a seguir que a área em questão se situa ao redor da medula espinhal e dos nervos que comandam os membros e órgãos adjacentes, o que teoricamente me expõe a graves riscos no caso de agravamento da lesão.

Sendo que o exame de Tomografia 'fatia' o órgão estudado em muitas imagens como se pode ver na imagem ilustrativa acima, (no meu exame constam quase 300 'fatias' só no plano ilustrado acima) não há explicação logica para que não haja menção das anomalias em questão nos laudos das 2 Tomografias a que fui submetido, e a alegação de não haver responsabilidade da instituição em esclarecer a não notificação de anomalias que não constam nas imagens impressas do exame é completamente insustentável, incabível e indecente, e da margem a especulações sobre se a motivação de tal disparate teria sido evitar fornecer elementos que pudessem via a ser utilizados em processo judicial de reparação de danos (processo civil)...

Veja nesta ilustração abaixo o nível de perda de controle que lesões em cada setor da coluna vertebral pode causar, no caso em questão a vértebra que aparentemente apresenta trincas é a L1, sendo que uma lesão grave nesta vértebra pode resultar em paraplegia, mesmo que a possibilidade seja remota não poderia deixar de ser avaliada, e de que essa informação me fosse repassada, para que eu pudesse tomar os devidos cuidados, descobrir sozinho e não ter isso de forma documentada não ajuda muito, até atrapalha por que me deixa preocupado e estressado além de indignado.

Pesquisei e nada encontrei a respeito do que vem a ser este tipo de anomalia até que um amigo me sugeriu que converte-se os termos de minha pesquisa para o inglês, a partir dai começar a surgir informações que depois me resultaram também a encontrar informações em português, no decorrer da pesquisa descobri que as articulações anômalas são característica da chamada vértebra de transição tóraco lombar, ou seja se trata de uma vértebra que mescla características do segmento torácico e do lombar, constituindo um par de costelas adicionais ou na atrofia do ultimo par de costelas, ou seja um par de costelas a menos, e que com frequência este tipo de anomalia esta associado com vértebra de transição lombo-sacra, que podem ser constituir de lombarização que é a ocorrência de uma vértebra lombar adicional, ou sacralização que é a fusão da fusão da ultima vértebra lombar com o osso sacro, ou seja uma vértebra lombar a menos, o que devido a forma e posição da vértebra onde ocorre espinha bífida em minha coluna aponta fortes indícios de ocorrência na mesma, além do que seria uma provável explicação para haver dores na região mesmo antes de aparecerem alterações nos exames de imagem, pode ser que a região apenas parecia ser normal, e por conter defeitos estruturais acabou desencadeando os processos degenerativos que no decorrer do tempo foram surgindo nos exames de imagem...

Entenda melhor observando imagem abaixo, nela a contagem das vértebras moveis começa em L4, pois a L5 se encontra fundida ao sacro, e o ultimo par de costelas se encontra atrofiado aparentando processos transversos, o que faz a configuração de coluna parecer normal a olhos destreinados, ou desatentos...









Veja na imagem abaixo a mesma coluna por outro ângulo, desta forma fica mais evidente que a haste ligado ao corpo da vértebra não esta fundida como as demais, mas se encontra encaixada similarmente as costelas normais.



A seguir ilustrações da parte óssea e muscular da região em questão, as imagens são auto explicativas no presente contexto, pois sendo a coluna vertebral um conjunto biomecânico  basta entender os rudimentos da mecânica e da física para concluir que uma alteração drástica neste conjunto como a redução do ultimo par de costelas a duas pequeninas hastes provocaria desiquilíbrio no conjunto como um todo e maior estresse estrutural no local, menor capacidade operacional e maior probabilidade de lesão na região onde há o defeito em si.

O link a seguir fala de um caso com certa semelhança com o meu (má formação em L1)  Clique para acessar

Veja alguns pequenos trechos (traduzidos pelo navegador):

Abstrato

Em geral, existem cinco vértebras lombares em indivíduos humanos normais. Mas ocasionalmente há seis.Em tal situação, um radiologista precisa discernir entre lombarização de S1 (S1 vértebra fica segmentado e imita L5) ou devido a hipoplasia 12 ª costelas, daí a vértebra T12 é incorrectamente interpretado como sendo L1. Estas imagens interessantes servir uma abordagem multimodalidade para a direita aplasia / hipoplasia esquerda da 12ª costela, lesão da esquerda 11ª costela e subluxação da esquerda 11 th joint costovertebral em um paciente com dor lombar.
Palavras-chave: Bone emissão de fóton único tomografia computadorizada, a variação costal / patologias, tomografia computadorizada tridimensional
...
O paciente com dor lombar intensa também foi investigado com cintilografia óssea de três fases (TPBS), cintilografia óssea de corpo inteiro (WBBS) e tomografia computadorizada de emissão de um único fotão ósseo toracolombar (SPECT). 
... 
A imagem a seguir ilustra a região em questão e como a musculatura se insere nas vertebras.

Caso a suspeita de que ocorreu fusão entre o Sacro e L5 (sacralização) e em consequência disso o 12° par de costelas se atrofiou por isso aparecem aquelas pequenas hastes articuladas logo após a ultima vértebra com costelas normais, creio eu mesmo um leigo de inteligência mediana poderia concluir que a musculatura não encontraria apoio adequado em uma área tão reduzida em relação a área normal, além do mais o apoio se torna ainda mais deficitario devido ao fato de que as referidas hastes são assimétricas e mal encaixadas na vértebra...


Tenho uma quantidade considerável de material a respeito de más formações mas no momento não acho oportuno postar aqui, até porque ainda falta falar qual foi a reação dos médicos assistentes ao analisar os meus exames, que também não foi nem de longe o que seria de se esperar. Veja:

Entre a emissão da guia de encaminhamento ao Ortopedista e o chamado houve uma espera de cerca de 4 meses e meio, a qual foi angustiante em virtude das preocupações que minhas descobertas trouxeram, e o desfecho foi mais do que frustrante, sai da consulta com mais duvidas e preocupações que entrei, e apenas com a carta a seguir na mão, que me encaminhava a avaliação cirúrgica e que diga se de passagem se constitui em um festival de violações diretas e indiretas  de normas da ciência médica e do CFM, (normas que infelizmente na época eu desconhecia)


A imagem ao lado e a digitalização da ficha do referido atendimento esta mostra um quadro bastante curioso, pois o diagnostico esta em conflito com o resultado do exame físico aplicado, pois aponta diagnostico de ciática e o teste de ciática como negativo, além disso não aponta nenhuma evidencia de busca da origem das referidas “dores persistentes a 23 anos” além desta afirmação não representar adequadamente minha queixa, também não houve nenhuma tentativa de tratamento convencional, sendo encaminhado direto para avaliação cirúrgica  que me ocasionou uma espera de 8 meses, que ainda precisei de ir pessoalmente reclamar na instituição (localizada em outro município  para que acelerasse o agendamento pois eu estava com problemas previdenciários  pois mesmo com a carta médica que indicava possível tratamento cirúrgico (indicio de problema grave) em uma “pericia relâmpago  de cerca de 4 minutos meu beneficio tinha sido cortado, o agendamento foi acelerado e consegui ser consultado em tempo hábil para levar a carta médica na pericia de reconsideração que solicitei e que se avizinhava, porem o resultado foi igualmente desalentador. Veja:


A consulta e a carta médica ao INSS se constitui em outro festival de violações de normas do CFM, e se contradiz com a carta enviada ao serviço de origem, ou seja ao serviço de saúde do município onde resido, pois nesta aponta diagnostico de radiculopatia (CID M54.1) e na endereçada ao serviço de origem descarta a ocorrência de compressão radicular, que é o mesmo que radiculopatia. Veja:













Deve ter sido fácil de adivinhar que a “pericia” do INSS que se sucedeu alguns dias após a esta consulta não foi favorável, tendo em vista que é comum que o segurado tenha que recorrer a Justiça para conseguir receber o beneficio a que tem direito, as vezes mesmo quando o quadro clinico e os exames tornam bem evidente que o segurado não tem as mínimas condições de retornar ao trabalho, imagine então a situação de quem comparece a pericia com exames e cartas médicas de má qualidade e sem aparentar grave doença...

Aproveitando a ocasião convém  salientar que a lei determina que ao se constatar que o segurado tem alguma enfermidade que possa ser agravada caso continue a exercer a mesma função este dever ser tratado e encaminhado ao serviço de reabilitação profissional  (como a lei determina) para que após concluir estes processos volte ao trabalho em outra função que não agrave seu quadro clinico, dessa forma preservando a capacidade laboral do segurado, sendo assim a concessão do beneficio esta vinculada ao tipo de atividade realizada pelo trabalhador segurado pelo INSS e não a se este esta evidentemente impossibilitado de exercer qualquer atividade laboral, o objetivo é justamente evitar que o trabalhador atinja este estado, além disto estar estabelecido por lei e portanto deve ser cumprido a meu ver é a opção mais inteligente e desejável para a economia do país, pois se o trabalhador continuar exercendo a mesma função “a trancos e barrancos” até chegar ao quadro de invalidez permanente (parcial ou total) não é só o trabalhador e seus dependentes que perdem, o país perde uma 'engrenagem' no mecanismo que gera receita e acrescenta esta ao mecanismo que gera despesas, mesmo do ponto de vista estritamente lógico, matemático é fácil conclui que é mais vantajoso recuperar e realocar um componente do sistema para outro local onde este possa continuar produtivo até o prazo final estimado para sua vida útil do que deixar que este deteriore e gere despesas que perdurarão até o final do mesmo prazo...


Ah, e antes que me esqueça não posso deixar de comentar que apesar de já ter passado vários anos fui a instituição de origem do exame de Tomografia de 2012 com o objetivo de reclamar quanto as omissão das anomalias em L1 não constarem no respectivo laudo, e também não recebi nenhuma explicação que pudesse ser considerada valida, nem mesmo me foi fornecido protocolo da reclamação, a única prova documental que tenho que compareci a tal instituição se constitui em uma recomendação escrita por um sr. que alegou ser do departamento de exames de imagem da instituição mas que não portava identificação por crachá ou similar como a lei determina (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94 ... O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o ...), este alegou que as anomalias que insistentemente apontei não podem ser citadas em laudo de tomografia a não ser que exista pedido especifico de laudar todas as vértebras abrangidas pelo exame porque o SUS paga para laudar apenas as 3 que mais frequentemente apresentam problemas, a saber S1-L5, L5-L4, L4-L3 e que são proibidos de apontar quaisquer outras anomalias e ou patologias que conste nas imagens por força de contrato, afirmação que me pareceu bastante inverossímil, porque tal procedimento além de anti ético, seria até tolice, pois apontar algo que ainda não houvesse suspeitas do médico que assiste o paciente se reverte em economia de recursos no futuro com novos exames, novas consultas e tratamentos mais longos e dispendiosos devido ao quadro clinico ter avançado...

A seguir vem a referida carta de recomendação de exame de Tomografia contendo pedido especifico de laudar a região em questão:


Mesmo que a afirmação do tal dr. seja verdadeira, e que realmente seja necessário que se faça pedido especifico de laudar as demais vértebras além das citadas ( S1-L5, L5-L4, L4-L3) apenas passa a “batata quente” ao médico que solicitou o exame, permanecendo o Estado co-responsável pela negligencia grosseira perpetrada pelos seus servidores, pois é bem visível a ocorrência das anomalias em L1 em todas as diversas imagens de Raios-X que possuo, sendo que segundo o que me disse o dr. Sem Crachá hipoteticamente caberia ao médico solicitante do exame notar a ocorrência de algo anormal ali e pedir que a região fosse incluída no laudo.

Mesmo que isto seja verdade segundo o item 4 do recorte de texto a seguir obtido o e-book : Radiologia e Diagnóstico por Imagem: Ética, Normas, Direitos e Deveres dos Médicos Imaginologistas, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, o medico imaginologista tem responsabilidade sim em apontar algo que seja relevante e não esteja especificado no pedido do exame, apesar de não ter obrigação de laudar, deveria comunicar ao medico assistente,  a seguir o que diz o e-book :

CAPÍTULO XIX
RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO IMAGINOLOGISTA, EMPRESAS DE MÉDICOS IMAGINOLOGISTAS E CONTRATO COM SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

O médico imaginologista pode defender-se de acusação de erro médico após revisão do exame por imagem por outro profissional, que demonstra, de forma definitiva, que sua interpretação desse exame não foi correta?

Sim, se o médico imaginologista conseguir provar que a realização e interpretação do exame de Diagnóstico por Imagem foram realizadas de forma diligente, com prudência e perícia descaracterizando conduta culposa. A possibilidade de acolhimento dessa defesa será fortalecida se ficar demonstrado que:

1) O médico imaginologista é detentor de titulação e currículo que lhe qualificam legalmente para o exercício da especialidade médica.

2)O erro não pode ser atribuído a conhecimento específico, que o profissional ignorava por falta de atualização.

3)O erro cometido resulta de limitações do conhecimento médico, de forma que a dificuldade para o Diagnóstico por Imagem desse tipo de lesão está enfatizada na literatura especializada.

4)O médico imaginologista atuou prudentemente (cautelosamente) e, dependendo do caso:

a. Buscou informações clínicas ou laboratoriais.

b. Advertiu o médico assistente para correlacionar os resultados do exame de Diagnóstico por Imagem com dados clínicos e laboratoriais não disponibilizados na requisição de exame.

c. Recomendou a realização de estudos complementares ou sugeriu a busca de uma segunda opinião.

d. Não apresentou o diagnóstico de forma conclusiva ou advertiu para as limitações do método, às vezes relacionando possíveis diagnósticos diferenciais.

5)Houve conduta diligente, conforme atesta:

a. O bom padrão técnico dos aparelhos e aquisição de imagens.

b. A coerência e o detalhamento na elaboração do laudo, que utiliza linguagem clara e nomenclatura atualizada.

c. A eventual inserção de documentação fotográfica ou comentários explicativos.

A presente argumentação fundamenta-se no princípio da responsabilidade subjetiva, uma vez que, no Direito brasileiro, a doutrina e a jurisprudência estabelecem que a atividade médica é uma obrigação de meios. No cumprimento de sua obrigação (exame de Diagnóstico por Imagem), o médico imaginologista deve utilizar diligentemente e com toda a prudência, as técnicas
cientificamente aceitas, dentro da lex artis.


Fonte:

Radiologia e Diagnóstico por Imagem: Ética, Normas, Direitos e Deveres dos Médicos Imaginologistas

Tipo: Livro - Formato(s): PDF - Ano: 2012  - Idioma: Português - Palavras-Chave: legislação e ética

Pesquisando sobre Sacralização de L5, (devido a presença das citadas anomalias em L1, geralmente estarem acompanhadas deste tipo de malformação) descobri que o formato característico de um dos tipos de sacralização (existem vários) se assemelha muito ao formato do meu osso sacro, veja:

A imagem ao lado foi obtida em uma pagina de estrangeiro que aborda o tema da Sacralização (link da materia), a imagem logo abaixo dela é uma fotografia de radiografia do meu quadril, editei as imagens traçando linhas para melhor identificar os contorno dos ossos no local onde aparentemente ha a ocorrência de sacralização, note que 'coincidentemente' a imagem do site alem de sacralização apresenta espinha bífida em S1(ambas estão circuladas).

Compare estas imagens com a imagem abaixo obtida em um site de radiologia (estrangeiro) em que aparece uma coluna lombar normal, a imagem encontra-se editada e faz referencia ao artigo das próximas imagens, em que posto recortes de prints de um artigo em PDF com o titulo de :

Malformações da Transição Lombo-Sagrada Como Causa de Lombalgia







Na imagem acima fiz uma colagem com a imagem da matéria e a imagem de um radiografia minha da mesma região, note que a linha que o autor aponta como parâmetro de normalidade (a linha vermelha deveria coincidir com a verde) da posição da vértebra L4 esta abaixo da linha traçada na mesma posição da que foi traçada na imagem da matéria (logo abaixo os processos transversos de L4) o que parece indicar que a minha L4 esta em posição mais alta do que deveria, e alem disso as linhas demostram desnível (inclinação) entre as estruturas ósseas, ambas condições descritas como problemáticas pelo autor da obra em questão.

As imagens a seguir forma obtidas do já citado CD do exame de Tomografia de 2012, nas mesmas aparecem a ocorrência de espinha bífida em S1 e anomalias em outras vértebras do sacro, as quais também questionei ao já citado dr. sem crachá porque não constam no laudo e obtive a mesma resposta dada sobre a omissão das anomalias em L1, que o SUS paga apenas para laudar trés as vértebras que geralmente apresentam problemas, a não ser que haja pedido especifico de laudar outras vértebras, dai a resposta ficou mais dificil de engolir do que da primeira vez, pois sendo que algumas anomalias só aparecem nos cortes (fatias) como sera que o medico assistente poderia levantar alguma suspeita da sua ocorrência para pedir confirmação por meio do laudo do exame? 



Nesta imagem (corte na vertical) aparecem anomalias em L1 (circulo de cima) mostrando as já citadas articulações que não deveriam ocorrer ali, no circulo abaixo o osso apresenta, assimetria e esclerose (área esbranquiçada), o que reforça a hipotese de sacralização, ou ao menos de má formação da região gerando prejuízo mecânico, observe nas imagens a seguir que ocorrer fissuras e areas esbranquiçadas em diversos pontos, e estes correspondem a area do circulo de baixo em cortes  (fatiado no sentido horizontal)






CONTINUA...